quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sola

Não rodeia-me a graça
Nem retira-se a pirraça
Quando não tenho teu perfume
À minha volta
Larirando em meu olfato.

Quando não tenho tuas mãos
Flutuando suavemente em minha pele
Em minha cintura.

Quando não tenho meus braços rodopiando-te 
E me obrigando a sentir
O saltitar de teu peito.

Faz-me falta.
Faz-me sola.
Viro sola pisada de sapato.

Marina Cangussu F. Salomão

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