sábado, 21 de setembro de 2013

Janela

Por que tão rudes as palavras
Tão agressivas
Sangrando almas e ouvidos

Por que tão decrépitos os olhares
Tão ameaçadores
Desgostando os atos e lugares

Ruim
Ruim

Por que tão difícil o suave
Tão precário
Rude, disfarçado na ausência

Por que tão inconstante o amor
Tão longo, tão longe
E no próximo apenas o ruim de si.

Marina Cangussu F. Salomão

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