Tão agressivas
Sangrando almas e ouvidos
Por que tão decrépitos os olhares
Tão ameaçadores
Desgostando os atos e lugares
Ruim
Ruim
Por que tão difícil o suave
Tão precário
Rude, disfarçado na ausência
Por que tão inconstante o amor
Tão longo, tão longe
E no próximo apenas o ruim de si.
Marina Cangussu F. Salomão
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