Não por pessoas,
Destas os critérios invadiram-me
E fizeram-nas poucas,
Mas pelas coisas
Suas cores, sons, murmúrios
Seus ventos, silêncios, espaços.
Eu me apaixono pela alma das coisas
Que se enlaçam na minha e me namoram
As coisas que permitem ser ligadas e entrelaçadas
As coisas mudas que me deixam dividir
Estas que agem em teus sensores
Sem avisos.
Eu me apaixono pelas sensações
As falas, os cantos, as folhas
O vento nessas folhas de outono
Que mortas são imortais por abandono
Eu me apaixono pelas coisas esquecidas
E percebidas pelo abono.
Marina Cangussu F. Salomão
Riga - Latvia 02/11/2014
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