Com meu corpo deitado sobre a rede
Estendida na varanda
Sentindo respingos aventurar-se até mim
Saudade desse calor fresco
Como véu cinza à minha frente
Escondendo o colorido da estação
Saudade do homem de pé
Acompanhado de seu cão
A observar
Saudade de aprender com ele que a chuva é linda
E deixá-la entrar pelas janelas
Todas abertas, repletas de frescor
Saudade de rodopiar a saia na sala
Junto ao vento frio que a penetra
Saudade de sentir a casa nova
Como menina.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário