Contemplando a tarde amarelada
Sentada em banco de seu quintal
Estava lá só e meio triste
Olhar distante e perdido
Ia observando o movimentar da vida
O ajeitar de pequenos seres
E como se compunham tão vivos em poucas gretas
E via subir formigas pelos tijolos
Abandonados e enlodados
Carregando outro inseto para o jantar.
Via também algumas moscas
Zumbindo as flores
Pedindo algo para alimentar.
E sentia o vento movimentar
O verde e o colorido daquela cena
Trazendo o cheiro doce de café-da-tarde
Que entrava-lhe tão familiar
Então a moça sorriu
Era simples a vida
Seu momento de fartar.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário