As últimas luzes já se esconderam
Se foram lentas e tardias na noite de verão
A lua nova demais está atrasada ou se escondeu de vergonha
_ meninas têm disso as vezes
Resta o brilho da cidade
Que se monta como árvore de Natal
E de longe é possível ver sua extensão
Cada pequena casa e vida humana acessa àquela hora
Os olhinhos de gatos, sapos e cachorros também brilham
E te assustam se estiver distraído
Mas eles são poucos agora: nos becos ou nas casas sendo mimados em demasia
Carros com faróis, brisas mais amenas, sons de pessoas adentrando as casas cansados do todo dia, uma sirene passa ao longe, avançando o que resta do transito
A cidade.
Da varanda de minha casa me dou conta desse prelúdio de universo
O inanimado tomado em vida
O poder de um Deus homem
Sei lá! Só sei que achei bonito.
Marina Cangussu F. Salomão
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