Ando perdida nas variações de teu querer
E não sei ate que ponto caminhar em seus braços
Ou ate quando deixar-nos livres em redomas
Ouço seus ditados e a eles também não sei até onde ouvir
E então vou sentindo quieta a amargura a sufocar-me
Já não sou tão feliz e segura
E meus passos já são vacilantes
Impossível saber até quando esperar
Mais impossível é ter que me preparar
Estar ciente da perda ou do ganho
Na verdade, impossível é dizer estas palavras
Que oscilam junto a mim
Em querer e desquerer
Encrencados em dúvidas e recheados de culpa
De permissão de remissão
De desnorteio e pouco freio
De desilusão
Marina Cangussu F. Salomão
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