Já não quero comer
Nem beber
Nem ser
Me consome a culpa vadia
A escrafunchar lixos e desordens
A averiguar milordes
A abotoar minhas vestes
E colorir meus olhos
A destampar minha face
E querelar entre as cortinas
Despossuindo o ser
E invadindo meu querer
Derramando-me sóbria nas ruas
E retirando o meu espírito
Fugaz...
Fugaz alma que carrega.
Marina Cangussu F. Salomão
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