domingo, 11 de maio de 2014

Conversa na estrada

O tempo parou
No regaço do chão frio
No mormaço do alivio
No sonido do bafo
No esquentar do próprio aço

Mas asas (?) sempre voaram
No alto, no raso, no profundo e no eterno
E mesmo em correntes
Em brasas quentes
Em óculos sem lentes

Como estiver o canto mais profundo
Como for o oceano mais fundo
O grito insistente do passageiro
Sempre busca, escondido, o seu mundo


Eduardo Cardoso Araújo e Marina Cangussu F. Salomão

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