Como me castiga em minhas horas de espera
Por fazer-me acreditar em promessas
E fazer-me confiar-lhe segredos
Vou castigá-lo
Por permitir-me sorrir
Ao deparar com tua respiração profunda e cansada
Com o seu corpo jogado e pesado ao meu lado
Vou castigá-lo
Por nunca envolver-me embalada
Toda uma noite de sono
Mas estar presente em todo o meu sonho
Vou castigá-lo
Amarrá-lo
Acorrentá-lo.
Como faço a mim,
Assim boba me entregando.
Marina Cangussu F. Salomão
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