Não querer tocar teu nome
Não querer sequer pronunciá-lo com pronome
Nem prefixo, nem com fome
É que em algumas situações de extremo,
Dessas que o corpo é só instinto,
Eu corro o arriscado risco de te prender
De te querer em minha estante
Lindo, parado, perfumante...
Até que encha de poeira
E um dia fique bem na beira
Carregado de excessos
E te despenque pesado, só de restos.
Marina Cangussu F. Salomão
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