Então não me dê nada.
Eu dizia insistentemente dentro de minha cabeça.
E treinava a fala
E desejava sua eloquência.
Mas ela tinha gosto de perdido em insistência.
É que como explicar que não peço futuro, a vida, os pertences,
Peço apenas reticentes
Possibilidades.
Quero somente sonhos e planos
Que sei que nunca irão se realizar
E que desde o princípio são insanos
Esperando apenas a razão se normalizar.
É que gosto da loucura
E de me sentir louca e solta
Eu gosto da soltura
E de me derreter pouca e revolta, seu outra (rima).
Com todas as escolhas em minhas mãos
Várias opções
Diferentes caminhos e combinações.
Gosto de sentir a liberdade de ir e vir
De entrar e sair
Aonde quer que eu queira.
A minha pele me diz isso repetidamente em frente ao espelho
Pois gosto inclusive de brincar de pentelho
Na porta de entrada e saída de tua vida.
Marina Cangussu F. Salomão
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