Coisas de outras vidas em seu após
E restaram dúvidas impiedosas
E ficaram questões imperiosas
Que nunca deixaram minha cabeça
Pois ficaram pungentes, ardentes, sedentas
E me deixaram inquieta, aberta, jumentas
Então fiz uma rima para não me esquecer
Que mesmo que eu perdoe e deixe adormecer
Eu quero lembrar para não apodrecer
Nesse meu gosto sagaz de me deixar me perder
Para não me deixar jurar mentiras
Juramentadas
Jumentadas
Jumentas
(perdão pela piada)
Marina Cangussu F. Salomão
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