Como se despertasse naquela casa que era minha.
Única que foi minha.
Em manhã fresca e fria.
Ainda esfregando os pés entre a colcha e o colchão
Sente-se o cheiro do primeiro arroz na panela
(minha mae estava ali)
Em seguida, um espirro de meu pai.
Um grunhido e um latido...
Assim foi o sentimento desta manhã.
Distante de tudo isso em tempo e espaço.
Mas é que não importa quando,
Este será o melhor sentimento.
E bem-aventurado aquele que o sente.
Marina Cangussu F. Salomão
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