sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Bolsos, bolsas e cartas

De que adianta encher os bolsos para que derramem
Em minha sensibilidade eles se enchem solos
E transbordo todo o pleno que me engole
Me mole, me cole e me sufoca.

E vão se indo os derradeiros lembretes
Os verbetes de ser firme
De rime

Imprime
Uma cara felicitosa
Um desespero premente
Uma terrível feiticeira e sua magia de remédio

Marina Cangussu F. Salomão

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