No tempo
As horas somem
E silêncios se tornam eternos
Os sons externos debocham
Qualquer desenho
Retocam
Os duros desgastes que fizeram
Gritos e risos, crianças em vozes abafadas, buzinas
Barulhos constantes,
Frequentes,
Irritantes,
Tiquetaques suspensos
Aqui dentro o tempo perdura
Silêncios, olhares, constrangimentos
Pensamentos em segundos pequenos
Pendurados, intactos, sortidos
Erros e desavenças.
Marina Cangussu F. Salomão
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