sábado, 12 de outubro de 2013

Pluma

A vida é distendivelmente incompleta,
Enrolada tal serpente à presa,
Injeta teu veneno,
Profundo e miserável,
Esvaindo elixires e sobras
Não restando nada absoluto para extermínio de tanta falta                                                   [e tanto sufoco
Encandescentemente pobre e vazio.

Marina Cangussu F. Salomão

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