E foram-se desmontando cada um de meus ossos
Rachando. Quebrando. Lascando.
Foi-se desfazendo minha base
Rompendo minha estrutura
Desmontando peça por peça
E deformando-me
Transformei-me em criatura horrenda
Enfraquecida. Interrompida.
Mas após cada calo
Cada dor de cicatriz
Pude olhar-me em primazia em espelho
E contemplar-me: Refeita.
Marina Cangussu F. Salomão
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