O mundo não é de deus
Em tonteira, em apuro
O mundo tem um furo
Que transborda em vacância
E traz e volta
Em porta torta
E deixa e faz
Nem é sagaz
O mundo é dos Homens
Em roxo isento
Pois não tem pagamento
O romper vazio desfazer em ânsia
E traz sem volta
A boca é torta
E deixa em cais
O perspicaz
E vai-se mudando os fatos
Transtornando os atos
Em lindeiro de sustento
Em atuar atento
E traz e volta
Em porta torta
E deixa e faz
Nem é sagaz
O movimento indo
Em libré mecânico
O movimento em pânico
De homens caindo
Marina Cangussu F. Salomão
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