Alguns castelos necessitam apenas
De um sussurro para que desabem
E é o que mais desejam em sua verdade impostora disdita
Derrame de teus filhos e frutos e folhas
Ribanceira abaixo em suicídio
Por não suportarem peso nem astúcia
Ruína em tanto esplendor
Elos impossíveis tolerar qualquer som
Porque o toque de uma nota
Ou uma polca trazida
Desgasta a porta esquecida
E rói-lhes as gargantas aquecidas.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário