Não sei se subo ou passo
Não sei se vou ou faço
Se tenho rumo ou traço
Só sei que fico
Na amalgamada
Da alma degenerada
Meio descabelada
Entretanto quadriculada.
E sei que canto meus contos pelos cantos
E noto se ferem outros tantos
E se geram outros santos
Porque meu ritmo é esse da santidade
De qualidade e brevidade
Meio inteiro sem parâmetros
Sem retângulos e metros
Mas de meu ritmo sei também que são vaidosos
Outras vezes escandolosos
E é por isso nunca serei mudo
Nem tudo. Nem nada
Marina Cangussu F. Salomão
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