Tu neste teu órgão ritmado
Não sabes da complacência da vida
Pois nada faz-te sangrar em ferida
Que passa coração
Se pouco sabes da resistência de teus canos
Apenas espera o rugido nos teus planos
Enquanto esbanja-te em tua sofreguidão
Que passa coração
Acreditas na absolvição de teus condenados
Como se os anos passassem alterados
E tudo ficasse em vão
Que passa coração
Quando até em ti te mudam o gingado
E mais rápido faz-te teu ido sem voltado
Que passa pedaço de músculo especializado
Que faz-te desordenado?
Marina Cangussu F. Salomão
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