Penso que a vida é estranha.
Eis-me aqui
Pura barganha.
Em troca a felicidade
Pura maldade.
E os olhos que não veem a verdade?
Talvez seja lealdade.
Estagnado então
E se for em vão?
Vive-se em maldade, lealdade e estagnação?
Um beijo de cão
Negro como morte,
Quem vai tem sorte.
Felicidade da ignorância
Que petulância!
Tolice do cego
Não nego!
Há mais de onde vem
Esse trem,
Vai me levar a algum lugar?
Amar
Rezar
Cagar
Transar
Viajar e só.
Eduardo Cardoso Araújo e Marina Cangussu F. Salomão
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