E percebo que não só meu corpo
Mas minha alma é sedenta de ti
E teu silêncio consome-me
Aquietando paredes
E emudecendo janelas
Não havendo mais vista
Nem plenitude
Só o vazio corrosivo de tua ausência
Ferindo meu físico
Sangrando-me, desgraçando-me
Enquanto minha alma
Adormece tranquila após o pranto
Não restando-lhe nada
Após este segundo
Marina Cangussu F. Salomão
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