segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A ti meu sorriso (amarelo)

À Raissa Tomich

Aos queridos enfadados
Meus aborrecimentos!
Rodopia entre labirintos as tristezas de outrora
As escondidas em desenhos falsos de caretas
Norteadas e abençoadas pela mãe sujeita

E vão se indo nos desejos de felicidade
Parda e transgressora em impossibilidades sinceras
Macabro: máscaras: segmentos que dizem todo

E rodopia novamente para entontear
Embebedar de hipocrisias enfadonhas
Que fingem ser bom apenas sorrisos

E finalmente questiono:
(Meu mal sangrento em hipóxia)
Há de ser só sorrisos essa passagem em rios de lama?

Marina Cangussu F. Salomão

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