terça-feira, 23 de junho de 2015

Fins

Eu fecho os meus olhos
E já não consigo mais sonhar
Você me encheu de realidade
Me mostrou que o amor nem sempre é simples
Banalidade
E até minha alma louca e devassa
Tem sua necessidade
Ela treme ao medo de perder.
E não me há outra palavra 
Que circunda e sussurra ao ouvido
Lembrando-me do tempo que será perdido
Memorando-me que nada do agora permanecerá.
Então posso deitar-me onde for
Posso até causar-lhe dor
Que nada desse amor restará.

Marina Cangussu F. Salomão

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