segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Escolhas

Ele se faz desnecessário
Com frequência
E não preciso de sua presença
Nem de sua constância

Porque quando se vai
Não me deixa vazios
Nem me deixa distâncias.

E é assim que eu sinto a sua importância
Não porque sem ele não dá para viver
Ou porque sem ele posso enlouquecer.

Mas porque dele eu escolhi ouvir os sons de existência
Suas falas e opiniões
Suas ideias sem restrições
Seus cantos e seus profundos.

Tudo o que não necessito
Necessariamente
Mas gosto e escolho ter.
Ele é assim: uma escolha que posso ser.

Marina Cangussu F. Salomão

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