terça-feira, 8 de agosto de 2017

Caderno de notas

Tanta história vem de um caderno de notas
Que não sei se susto, saudade ou dor ao abri-lo
Mais parece um filme rápido de vários eus
Mais tenebroso que as próprias memórias
E também muito mais amor

Ah essa vida de poucos círculos e tantas voltas
Estranha aos que apetecem com repetição
Nunca quis eu ter parado na primeira curva
Porque sou antes uma mulher de malas curtas e bagagem grande
Levo é dentro de mim, sem muito cadeado
No máximo alguns cadernos.

Marina Cangussu F. Salomão

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