sábado, 23 de fevereiro de 2013

Marrom

Esquece-se de sua natureza 
Entre tantos verbos 
E tantas cores.
E já não é possível crer nos olhos
Crer na pele e no tato.
Já que entre tanto voado
Entre tanto tudo
E toda areia
Tudo seco 
E muito ameno.

Marina Cangussu F. Salomão

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