segunda-feira, 11 de maio de 2015

Fuga de ideias invisíveis - Rocha

Sou essa que se deita na rocha
Sem pressa de voltar.

Voltar para quê? se é a partida que importa

Então parto-me em migalhas e jogo-as ao vento
À espera de brotar em algum lugar

Eu sou essa que se deita
Esperando o terreno fertilizar.

Marina Cangussu F. Salomão

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