Parece que as coisas vazias e as infinitas se rechearam de amor
E mesmo as dores se aquietaram.
E elas não vem do externo. Vem do olhar.
O olhar tranquilo que encontra
Sem ânsia. Sem medo. Um pouco mais de certeza.
Não certeza no que já há.
Mas certeza no que virá.
Certeza em conseguir a calma de tentar.
Parece que a gente escolhe as coisas erradas, às vezes.
E se perde.
Mas às vezes é bom o erro.
Em outras é bom a si se voltar.
E nem tudo será tão certo
Mas o certo que tem que dar.
(Eu já dizia desde a adolescência)
Mas é difícil mesmo essa coisa de não ter remo:
A falta falta.
É um vício isso de sofrer.
Porque você já nem mais procura:
Uma saída. Um caminho.
Mas isso também é bom (às vezes).
Marina Cangussu F. Salomão
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