Destoam do silêncio remediado
E entre tempos some-se outro
Perde a essência da finitude
Quisera controlar fatos
E consertar prelúdios
- dir-se-ia em versos melodiosos
Mas nunca se toca o abstrato
Faz-se contorções em caixa mágica
E altera o que se espera
Porém não muda a rota ou rumo
Apenas depara e cala
Não se vê tempo no decorrido
E as palavras fluem independentes
Os planos irrelevados se esconde.
Adeus, Doce Quimera!
Marina Cangussu F. Salomão
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