Calmo, vago e vagaroso
Que por vez se transborda e me toma desesperado
Confundindo-se partes. Esquecendo-se do todo.
Mas não me peça para reduzir o alcance
Nem desdesenhar o meu voo
Não diminuirei a exibição
Nem sequer reservarei minhas asas.
Assim como não desfarei o ninho
Não poderá dizer sobre os meus longos voos
Permanecerei de asas soltas
Grandes, abertas, infinitas.
Sentirei o vento bulinar minhas penas
E assobiar brincadeiras em meus ouvidos
Assistirei lá de cima todo desvelar de fatos
E sempre o levarei aonde quer que eu voe.
Poema dedicado a todas as Mulheres:
Pelo direito ao ninho e de continuar voando!
Marina Cangussu F. Salomão
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