domingo, 27 de abril de 2014

Sopro para os cegos

Nunca fui capaz de amá-lo
Sem toda essa indecorosa classificação
E perdidos nas gavetas
Que organizaram o que havia de vão
Ficou o desatino que se emburrou
Os nós que desenolou.

E só quando vi aquele nome 
Se ascendendo a cada inconstância
Que percebi meu desalento,
E minha ignorância.

Então me constrangi em não ver o meu amor, 
O teu calor que havia em mim.

Marina Cangussu F. Salomão

Nenhum comentário:

Postar um comentário