Não há dor que lhes inunde.
Secos como o mundo:
Sedentos, desesperançados.
Não vê que a verdade
Os agoniza, os desloca
Em busca da imaginação
Da vida de menina?
Neles não há nenhuma alegria
Porque é vulgar sorrir
Em meio aos famintos.
Pobres homens!
Nem agora escorre-me,
na face desconhecida pelo sol,
uma lágrima.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário