sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que não se faz por amor

Abandonaria o trépido gosto de estar junto
Subjulgaria à força dos sonhos
Passaria tardes olhando as nuvens pela janela
Faria tudo isso à espera do amor


A expectativa fina e taciturna
Que rompe com agudos tracejos a membrana
Que armazena todas as ilusões pendentes
Sentiria tudo isso à espera do amor


Perante as tardes melancólicas infinitas
De frente do silêncio da casa vazia há miríades
Diante das sobras que ninguém retirou
Enfrentaria tudo isso por amor.


Marina Cangussu F. Salomão

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