Máscaras dizendo não conhecerem-se
Farta da felicidade inocente da ignorância
Importância vil dada ao não etéreo
Diga-me pessimista diante do mundo
Mas é que minha sensibilidade azul percebe
Meus olhos fartos e cansados enxergam
Todos os dias do alto do meu trono
Vejo-vos de dentro da minha bolha prepotente
Matam-se absolutamente convulsivos
Sonora heresia que flui de seus pecados
Odeio-me neste momento pois já não me encontro em vós
Fecharam a porta do frênesi enérgico:
Vivam a vida que têm, esdrúxulos medalhões.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário