Os laços jogados para o ar
Mínimos cuidados atentos
O sono de olhos abertos
Sempre em sinal de alerta
Ninguém... Ninguém.
Olhava os medos e desencantos
As tardes de aflição desolada
Unhas esmaltadas roídas
Papéis borrados de desconexões
Molhados e vermelhos
Ninguém... Ninguém.
Olhava a desconfiança acirrada
Pequenos detalhes presentes
Os vestidos de lado
A hipocrisia escancarada
Motivada pelo desespero
Ninguém... Ninguém.
Este é o preço pago
À ignorância verbalizada
Ao fascínio pela ilusão
À não admissão de si
Na verdade era apenas
Saudade... Saudade.
Marina Cangussu F. Salomão
Nenhum comentário:
Postar um comentário