Como se cada uma de minhas pernas
Andasse para um lado oposto
E meu corpo perdesse o controle sobre mim
Descobri que não sei se nasci:
Como se sangue alheio mantivesse meu pulso,
Sustentasse minhas células e me formasse
E eu nunca decidisse por mim
Descobri que estou em semi-vida:
Porque começo a perceber
Que não me controlo, não decido.
Eu sei: não sei se vivo!
Marina Cangussu F. Salomão
Poema dedicado a Bruno (Aranha) Vieira
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