E ao permear lugares, imagens flutuantes
Tudo se desfazia perante seus passos
Tudo se transformava em névoa fugaz
Tudo que ela tocava se tornava fantasia
E ao buscar a base para sua emancipação
Se perdia entre sonhos, velejos e cortejos
E tudo transubstanciava-se
E ao vê-lo infante, jorrando razão
Ela obscurecia-se temendo tocá-lo
E olhando atroz e suspensa
Ousou fazê-lo ideário sempre.
Marina Cangussu F. Salomão
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