domingo, 10 de agosto de 2014

A velha estrada de tijolos amarelos

Para Tico Salomão, pois foi quem me ensinou a estrada que deveria seguir. E hoje, ainda nela e distante, desejo com todo o carinho uma parada rápida no final, para ao menos abraçá-lo e dizer que o amo, mais do que o mais impossível. (Eu te amo, Pai)



E fui andando pela estrada de tijolos amarelos
Que desde muito me disseram na infância
Segui sem saber onde pisava, se parava ou ia
Mas rememorava sempre aquela fala
Que dizia que ele seguiu
Então repeti

E andei pela estrada de tijolos amarelos
Era ela apenas o sonoro de meu coração pulsante
Era o sonho, o dream murmurante
Me dizendo sempre para buscar o que era meu
E a voz me era tão familiar
Que segui

E cheguei ao final da estrada de tijolos amarelos
E era tudo o que sempre pedi
Porque mesmo na coragem de ir-me pelo meu eu
Soube ao final e desde o começo
Que caminhos guiados por sonhos nos levam para casa
Para o axis rodeado pelo amor mais seu

Marina Cangussu F. Salomão


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