domingo, 24 de agosto de 2014

Falésias nas falácias

Nada mais belo do que o ser-se por natural
O deixar dos remos 
O permitir dos ventos
O ir-se indo pelo movimento de pés
Sem nascimento de esforços 
Ou de loucuras desvairadas
Apenas loucuras apaixonadas
Pelo nascer por entre frio ventos e chuvas
Ou por entre o sol
Em meio ao seu excitar de elétrons 
E fazer de gases nobres.
Apenas o fazer nascer você
Pelos seus próprios átomos. 
Tua própria imensidão.

Marina Cangussu F. Salomão

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