terça-feira, 15 de março de 2011

A árvore do meio do jardim

A observância me disse que temos os mesmos sonhos e desejos,
Bem como temos os mesmos anseios e medos.
Então ela me ensinou a saber lê-lo, a esperar de ti,
Ela me conduziu à falta de ingenuidade perante teus planos
O que me tornou alerta e nauseado com o que via.
Afinal, perdoe-me: de ti não espero o amor gratuito:
Tudo que me fazes cobras. Tudo que queres obrigas-me.
A observância deu-me o fruto da árvore do meio.


Marina Cangussu F. Salomão

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