terça-feira, 1 de março de 2011

Poeta de praças

Os sórdidos voltaram pela tarde
Pensei que haviam fugido definitivamente
Mas agora retornam como quem habita
E constituirão novamente meu púrpura
Nem em meu refúgio me abandonam
Apresentam-se vestidos de cor de frevo
E dominam o todo que havia construído


Os sórdidos voltaram e lavam toda minha sanidade.


Marina Cangussu F. Salomão

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