Faz-se em tão pequenas delicadezas
Que temo tocar sua fragilidade
Penso quebrar toda sua perfeição de gelo
E tornar destroços sua pedante construção
Não que seja erro ou desprazer
Mas finge tão sorrateiramente
Que acredito na imagem que vejo
E como toda sucumbante ideia, rendo-me
Submeto-me à sua irritante éfigie
E como tola escuto suas desafinadas palavras
E como tola escuto suas desafinadas palavras
Neste momento esqueço da continuidade
Apenas seu vulto fugaz contorna minha mente Marina Cangussu F. Salomão
*O poema não se relaciona com o filme referido no vídeo, extrai-se dele apenas a música.
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