segunda-feira, 14 de março de 2011

Elevação

Preciso do poeta que explique a livre confusão
Soturna dos ludibriados dramáticos
Que diga sua origem, sua sensação, sua forma de comover.
Preciso do filósofo que traduza 
Os tremores enaltecidos dos membros
Que segrede suas formas tênues e exaltadas. 
Preciso que ensinem como alcançá-lo,
Como tê-lo, como descontrolá-lo.


Marina Cangussu F. Salomão

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