domingo, 23 de agosto de 2015

Estranhos

É estranho
Essas cores
Essas dores
Os amores.
É estranho.
E já foi dito tantas vezes
Que se tornam verdades
Em meus catálogos amarrotados
Onde busco a vida.
Acho que gosto de estranhamentos
A vida simples é chata
Para alguém tão incerta como eu.
Gosto de incertezas
Premeditadas.
Gosto das dificuldades
Nunca acalmadas.
Gosto de drama
Eu acho 
(ou tenho certeza).
Gosto do estranho,
Desconhecido,
Gosto de desvendamentos,
De vendar-me os olhos
Algumas vezes na vida.
É! Eu sou assim:
Estranha.

Marina Cangussu F. Salomão

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