Quando permite sua democracia
Nos desenhos dos passantes calmos
Verdes, amarelos e marrons
Que olham vagarosos ou absortos
Passam e deitam
Matutando seus pesares sem glórias
E você retira-os maternal do fardo
Permite instante sequer de nada
E silêncio, talvez sorrisos
Nada além.
Regenerando as crateras para as novas
Assim chegada a outra rua
Aprendeu a ser compreensível
Nos maiores pecados e confissões
Ao acender de luzes fracas
E olhar silenciosa os desastres
E os negados amores.
è fiel em seu tempo
E rígida em tanto desgaste.
Marina Cangussu F. Salomão
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