sábado, 31 de março de 2012

A fuga das lágrimas

Vivo com esse horror
A perambular-me a cabeça
Dizendo-me para fugir 
E pede irresistível
Que eu fuja rápido
Em desordem e sem lágrimas.


Mas minhas pernas trêmulas congelam
E a vida se ordena no ritmo das lágrimas que se esvaem
Por não suportarem o ritmo dos dias.


Marina Cangussu F. Salomão

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