Ao ver teu rosto em meus espelhos
Se fazendo e desfazendo
Em risos de ironia por minha perda.
Deve ser todas essas garrafas
Que escondi ás minhas costas
Tentando escapar do eu segredo.
De repente uma das faces vem
Não a do espelho, mas da lembrança
E sorri-me tão terna acariciando
Quase choro pela remissão
Até ouvir a outra gargalhada
Insólita para a demanda.
Eu quem deveria rir por seu desfeche
Seguindo filas atrás de meu incomodo
Girando entre putas e entre lutas
Lá bem onde não te verei.
Marina Cangussu F. Salomão
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